quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Cadê a lua?

Fico cada vez mais admirada e emocionada na convivência com meu filho, Pedro Nicholas. Aliás, todo adulto deveria ter a oportunidade de passar algum tempo se relacionando com uma criança. Todos deveriam poder enxergar o mundo através dos inocentes olhos infantis. O mundo seria mais simples, mais bonito e muito, muito, melhor.


Na semana passada, tivemos noites lindas, com um luar maravilhoso. Lua cheia, brilhando imponente no céu, clareando a noite, parecendo cena de novela.

Nessas noites, meu filho descobriu a lua no céu e se encantou por ela. Ficava todo o tempo, até durante o dia, perguntando "quedê a lua, mamãe?". E quando anoitecia, íamos para o quintal de casa admirá-la. Os olhinhos dele brilhavam junto com a lua; um espetáculo. Dava vontade de ficar o resto da vida só olhando pra ele.

Quando saíamos de carro, ele ficava olhando pela janela, procurando a lua. E quando a encontrava, dizia cheio de alegria: "Votô a lua, mamãe!"

Não entendo por que os adultos perdem essa inocência infantil. Porque fiquei muito tempo sem olhar para o céu como olhei nesses dias. Foi preciso o olhar do meu filho para despertar o meu interesse e me emocionar com a bela visão no céu. A correria do dia-a-dia, o excesso de responsabilidades e compromissos cegam os adultos. Deixamos de curtir esses pequenos momentos de contemplação do universo.

A alegria do meu filho trouxe de volta a minha alegria, como se, de repente, eu tivesse voltado a ser criança. Essa experiência ajudou-me a tomar consciência da efemeridade da vida, do quanto somos pequenos diante do universo e que é preciso "reviver" a infância de vez em quando.

Eu recomendo: olhem para o céu e deixem-se inebriar pelo brilho do luar... se possível, estejam acompanhados por uma criança!