quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Jackie versão 2012

Começo de ano problemático... não bastassem as aporrinhações profissionais, em casa as coisas também não estão muito fáceis. Nossa ajudante partiu sem a menor cerimônia, nos deixando completamente despreparados e desorganizados em todos os sentidos, principalmente o financeiro. O jeito é nos virarmos nos trinta para administrar os prejuízos.
Tenho sorte por ter um marido com horários flexíveis e disposição para ajudar nas tarefas domésticas. Mas nenhum de nós possui habilidades culinárias e isso causa um transtorno enorme - além de um rombo no orçamento - mas minha sogra tem dado um apoio no almoço, o que me deixa um pouco mais tranquila.
Na segunda-feira, para variar, passei por um enorme desconforto no trabalho e, não fosse meu senso de responsabilidade, principalmente em relação a minha família, teria chutado o balde mesmo. Nessas horas, as teorias sobre inteligência emocional vão por água abaixo e os instintos primitivos vêm à tona com força total. Precisei contar até mil para não sair por aí como o Michael Douglas em "Um dia de fúria"... Em casa, meu marido tentava estabelecer um pouco de ordem, dentro de suas limitações. Para apimentar um pouco a situação, as presas do meu filho estão nascendo, provocando febre e uma irritação sem controle. Haja Dalai Lama!!!!

Neste período conturbado, algumas reflexões se fazem necessárias, convergindo para mudanças de percurso e de comportamento também. Dentre as mudanças, para este ano tenho como meta rever minhas atitudes com as outras pessoas. Impor certas restrições, confiar menos em todo mundo, falar muito menos ainda. Sim, sou tagarela, transparente demais e nunca escondo de ninguém o que sinto. Não tem dado certo, venho tomando algumas rasteiras e passado por algumas saias-justas pelo meu jeito extremamente sincero. Então, a Jacqueline versão 2012 virá com um zíper na boca para só falar o estritamente necessário. Em breve serão divulgadas outras novidades do novo modelo.
Tenho consciência de que o processo será um tanto doloroso, mas permitirá o  exercício de autoconhecimento, extremamente necessário para novos passos rumo à saída do "subsolo do fundo do poço".

É pra frente que se anda, minha gente!