sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Há que se manter a esperança

Dias difíceis no trabalho, uma horrível sensação de estar sendo jogada para escanteio, ignorada; estou cumprindo pena nos últimos tempos. Para pessoas como eu, nada é pior do que o ócio, a falta do que fazer, principalmente quando se tem a certeza de ter muita lenha pra queimar, muita disposição para correr atrás de resultados. Infelizmente, não me tem sido dada a chance de mostrar isso aqui, até porque a habilidade de fazer marketing nunca foi meu ponto forte.

Nesse momento, tento analisar minha situação de todas as formas possíveis, buscando encontrar uma saída; reconheço minhas fragilidades, pontos que necessitam de revisão e melhoria e estou disposta a fazer tudo o que estiver ao meu alcance para superar as dificuldades. Ficar me lamentando não me levará a lugar algum. É preciso atitude, querer vencer os obstáculos e - se necessário - mudar radicalmente.

Ontem tive a oportunidade de conversar com uma pessoa que passou por situação semelhante à minha, talvez o caso dele tenha sido até pior. Essa troca de experiências me deu um pouco de ânimo e de esperança, porque, como ele disse, "o mundo dá muitas voltas" e "não nascemos dentro da empresa". Por isso, às vezes é preciso mesmo rever nossas posições, buscar algo novo, novas oportunidades.

Puxadas de tapete sempre existiram e sempre existirão, mas a forma como reagimos às situações faz toda diferença. Confesso que essa semana deixei o desespero e a tristeza tomar conta, afinal, às vezes a Pollyanna que habita em mim resolve me deixar na mão.

Mas não é hora para tristeza. Não posso deixar os transtornos profissionais atrapalharem o melhor período do ano. É Natal, tempo de renovar a esperança, cultivar os bons sentimentos para que todos os sonhos possam se realizar - curiosamente, foi essa a minha mensagem no email enviado ao pessoal aqui da empresa - agora é tempo de ser feliz, isso sim.