segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Fim de semana agitado

Fatos marcantes aconteceram este final de semana.
Dois ícones da arte nacional, Joãosinho Trinta e Sérgio Britto, partiram deste mundo, deixando ao país, cada um na sua categoria, um enorme legado cultural.


As tropas americanas finalmente deixaram o Iraque, pondo fim a uma estúpida, inescrupulosa e dispendiosa guerra, legando ao país invadido a fome, miséria, desolação e abandono à própria sorte. A alardeada "democratização" iraquiana pelos Estados Unidos não passou de um pretexto para justificar um o prolongamento de um conflito cujo maior legado ao resto do mundo será a indignação e frustração por permitir que centenas de milhares de pessoas, entre soldados e civis, perdessem suas vidas em nome de interesses sórdidos, provocados pela ânsia de poder.


No futebol, o Barcelona de Messi mostrou todo seu esplendor derrotando o Santos na partida final do mundial. Apesar de ser brasileira, vibrei muito ao saber o placar do primeiro tempo: 3 x 0 Barça. Acabei assistindo todo o segundo tempo e torcendo descaradamente contra o Santos. Confesso ficar muito irritada com a arrogância demonstrada por alguns jogadores brasileiros, porque muitos deles sequer deixaram as fraldas, mas julgam-se superiores por serem endeusados pela mídia - fabricantes de seres extraordinários - e por marias-chuteiras sem nada na cabeça. Posso estar provocando a ira nacional com meus comentários contra Neymar e cia, mas é isso que penso. O confronto entre o Barcelona, cujo time apresenta uma maturidade inacreditável, e o Santos, com seus meninos-deuses, deixou claro o quanto nossos times precisam crescer. Quanto a Lionel Messi, só posso dizer uma coisa: queria ter um filho assim!
O fim de semana foi bastante agitado também na minha casa. Desde quinta-feira, data do último post, fomos atropelados por diversos eventos, os quais tentarei registrar com maior brevidade possível (minha capacidade de síntese é bem limitada).

Na quinta-feira à noite, enfrentamos a enlouquecedora movimentação no único shopping da cidade às vésperas do Natal. O leitor atento poderá imaginar a cena, um verdadeiro caos. Mas um breve encontro com meu ex-chefe, um dos caras mais bacanas que conheci na vida, compensou o sofrimento de longas filas e a dor nos pés. Não posso deixar de comentar sobre a minha alegria por rever essa pessoa tão especial, digna de toda minha admiração, gratidão e respeito. O retorno para casa também merece um comentário, porque meu guloso filho acabou passando mal no carro, após atacar vorazmente um prato de espaguete ao alho e óleo. No final, a mamãe chegou em casa toda suja, mas feliz da vida.

Pedro Nicholas e o palhaço Cheiroso
Sexta-feira foi um dia de correria. Festa de aniversário da filha de um colega, ao qual eu não deixaria de comparecer por nada - sempre fui louca por festa infantil e agora com filho pequeno eu não perco uma. Foi delicioso (e muito cansativo, porque eu estava sozinha com ele) ver o meu filho interagir na festinha; ele se encantou com o palhaço que fazia esculturas de balões, além de brincar no parque até não aguentar mais. O melhor de tudo foi comentar com ele sobre a festa, ver seus olhinhos brilhando. Cheguei em casa exausta, porém sentindo uma alegria que só a convivência com as crianças é capaz de proporcionar. Pedro Nicholas capotou no meu colo ainda no trajeto para casa, mas eu acabei dormindo muito tarde, porque fiquei esperando meu esposo chegar do trabalho, por volta de duas da manhã.

O sábado foi mais agitado ainda porque tínhamos duas festas para ir: a confraternização da empresa e o amigo oculto da "turma do boteco". Infelizmente, para variar, meu marido estaria trabalhando e eu teria de encarar tudo sozinha.

A festa de confraternização foi excelente, apesar do calor intenso. O local estava lotado, o povo super animado por uma banda ótima e, claro, muitos copos de chopp. Ficamos pouco tempo lá; chegamos tarde e logo fomos embora, porque Pedro Nicholas já dava sinais de cansaço e precisávamos nos preparar para o segundo tempo.

Corujando o filho baladeiro
E foi na balada noturna que o meu agitadíssimo filho se revelou. Ele era o mais animado da festa, dançando o tempo todo e interagindo com a galera, como se entendesse o que se passava. Me senti uma mãe mega coruja e orgulhosa do meu filho! Todos se encantaram, porque ele era a única criança presente. Por isso mesmo, logo após a revelação do amigo oculto, decidi ir embora, afinal, apesar de muito esperto para a idade, não podemos expô-lo tanto e tão precocemente a certas situações. Ele já está se mostrando um super companheiro e desejo que continuemos assim, unidos, compartilhando todos os momentos da vida. Embora o pai não estivesse presente, nos falávamos toda hora por telefone e eu ia relatando as façanhas de nosso rebento.

Domingo... não tivemos ânimo para nada além de almoçar na casa dos meus pais. Voltamos cedo pra casa e hibernamos, os três. Dormimos horas a fio - Pedro Nicholas, aliás, só acordou hoje cedo - porque embora tudo seja muito divertido, o corpo também merece descanso.

O saldo foi positivo. Bora começar a semana outra vez!!!!